FELICIDADE, RIQUEZA E BEM-ESTAR SOCIAL
Domingos de Gouveia Rodrigues*
*PhD em Economia, Analista de Planejamento e Orçamento e Professor de Economia Política.
“Felicidade! Felicidade! Ai quem me dera na minha mão!
Não passar nunca da mesma idade
Dos 25, do quarteirão.”
(António Nobre (1867-1900), poeta e escritor português, Só, p. 45)
“Se queres compreender a palavra “felicidade”, indispensável se torna entendê-la como recompensa e não como fim.”
(Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), aventureiro e escritor francês.
Felicidade
Qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento: Bom êxito; êxito, sucesso;Boa fortuna; dita, sorte. (Dicionário Aurélio)
Bem-estar
Estado de perfeita satisfação física ou moral; conforto; bem-bom. (Dicionário Aurélio)
O que é a felicidade, afinal? A felicidade é uma sensação. Uma sensação de bem-estar, de alegria, de achar que viver é bom, de não sentir o tempo passar, de querer viver para sempre. De não querer perder aquilo que se tem. De achar tudo bom. Felicidade é um campo de lavandas. Felicidade é um campo de girassóis. É quando se olha a natureza em todo seu esplendor. O pôr e o nascer do sol. O mar e suas luzes e movimentos. A sombra no verão. O regato que corre tranquilo. O canto dos pássaros. A nuvem parada no céu. É ficar com quem se gosta. É achar que o futuro será um presente. Felicidade é impregnar a alma de bons sentimentos. É deitar na relva, caule de grama aos dentes e olhar para o céu até a visita da lua cheia. Felicidade é muitas coisas. Portanto, o que é uma nação feliz? É tudo isso no coletivo. É quando milhões de seres humanos sentem que vale a pena viver.
Neste trabalho vamos analisar a relação entre Felicidade, Riqueza e Bem-Estar Social.
Critério
Escolhemos os principais países do mundo pelo critério econômico, político e estratégico. Assim, escolhemos 36 países, os quais são listados no Quadro 1.
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A relação entre cargsa tributaria elevada, idh elevado e a felicidade do povo demonstra que o problema brasileiro não está na carga tributária, mas na utilização dos recursos em benefício da sociedade. A baixa da taxa de juros e a distribuição de renda são as alternativas para elevar a satisfação da sociedade brasileira. Nesse sentido, os últimos oito anos demonstram a correção da atual política econômica. Falamos, simmplesmente, de quase 4% do PIB que deixaram de ser gastos com o pagamento de juros da dívida e utilizados em investimentos e recomponsição do Estado brasileiro, sucateado pela política anterior.
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